Flor de época - crisântemo

O crisântemo é uma planta de tradição de cultivo milenar nos países asiáticos. É cultivado há mais de 2500 anos na China e considerado uma das plantas nobres chinesas, de modo que era o distintivo oficial do exército e uma exclusividade da nobreza.

A planta foi levada pelos budistas para o Japão. Em japonês, o nome do país (Nippon koku, Nihon koku) significa “origem do sol” ou “terra do sol nascente”. Como a cor da flor original era dourada, semelhante à do sol nascente, acabou por se tornar no símbolo deste país. O selo imperial do Japão, usado como selo nacional, é, aliás, a representação de um crisântemo.

No séc. XVII, a planta chega ao ocidente, onde lhe é dado o nome de crisântemo, palavra formada a partir do prefixo grego chrys-, que significa dourado, e de -anthemon, flor.

Hoje em dia, com as manipulações genéticas, existem mais de 100 espécies, das quais faz parte a vulgarmente conhecida margarida, e mais de 800 variedades em todo o mundo.

Característico desta época, o crisântemo está associado à morte. Tradicionalmente é a flor escolhida para oferecer e homenagear os mortos no dia de finados, mas cada vez mais são substituídos por outras flores. O “pesado” infortúnio que o associa à morte, tem obscurecido o significado que levou a que estes fossem oferecidos aos entes queridos: oferecer crisântemos representa uma declaração explícita de amor; simbolismo que, aliás, ainda mantêm no México.